domingo, 24 de outubro de 2010

Poema do Garoto Morto (Dead Boy's Poem)

Nascido do silêncio, silêncio cheio de si
Um concerto perfeito, meu melhor amigo
Muito pelo que viver, muito pelo que morrer
Se ao menos meu coração tivesse um lar...

Cante o que você não pode dizer
Esqueça o que você não pode tocar
Apresse-se para afogar em lindos olhos
Caminhando dentro de minha poesia, essa música agonizante
- Minha carta de amor para ninguém

Nunca anseie por um mundo melhor
Ele já está composto, representado e dito
Todo o pensamento, a música que escrevo
Tudo o que desejo para a noite

Escrito para o eclipse, escrito para a virgem
Morto pela beleza, aquele no jardim
Criou um reinado, alcançou o conhecimento
Falhou em se tornar um Deus

Nunca anseie por um mundo melhor
Ele já está composto, representado e dito
Todo o pensamento, a música que escrevo
Tudo o que desejo para a noite
"Se você ler essas linhas, lembre-se não da mão que a escreveu
Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas de um compositor
Por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força
A moradia confortável, o colo da mãe, chance para a imortalidade
Onde ser querido se tornou uma emoção que eu jamais conheci
Um suave piano escrevendo minha vida"

"Ensine-me paixão, pois temo que ela tenha partido.
Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza
Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam
Eu sinto muito
O tempo dirá (esse amargo adeus)
Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você

E você... Desejaria não sentir mais nada por você..."

Uma alma solitária... Uma alma do oceano...